ABSTRACT
Foram estudados, retrospecivamente, 208 pacientes com 210 fraturas do 1/3 proximal do fêmur (fratura do colo do fêmur, transtrocanteriana e subtrocanteriana), submetidos à cirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB)-UNESP, de 1978 a 1991. Os seguintes atributos foram analisados: idade, sexo, cor, diagnóstico da fratura, lado acometido, mecanismo do trauma, tempo de internaçäo hospitalar e mortalidade. Da observaçäo desses itens, concluímos que essas fraturas säo causadas mais freqüentemente por traumas banais, sendo que as transtrocanterianas foram as mais comuns. Houve predominância a partir da sétima década e foram raras em negros. A média do tempo de internaçäo foi de 15,69 dias e a taxa de mortalidade após um ano foi de 16,69 por cento. Os pacientes com fraturas do colo do fêmur tiveram maior sobrevida do que os portadores de fraturas transtrocanterianas.